O nutricionista do futuro: competências e tendências da profissão
18 de dezembro de 2025
Última atualização: 18 de dezembro de 2025
3 min

A preocupação com a saúde e a adoção de hábitos saudáveis vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. Os jovens, principalmente a geração Z (pessoas nascidas entre 1995 e 2010) tem investido mais tempo e energia em experiências ligadas à saúde, bem-estar e estabilidade emocional.
Além de priorizar a saúde mental, praticar regularmente atividades físicas e consumir menos bebidas alcoólicas, essa geração também busca se alimentar de uma maneira mais equilibrada. Segundo a Forbes Brasil, Jonna Parker é responsável pelas pesquisas na área de alimentos frescos da Circana, consultoria especializada em comportamento do consumidor, em Chicago, e afirma que a geração mais recente dá sinais de mudanças no modo como lida com as refeições.
Os jovens se interessam mais pela origem dos alimentos e questões socioambientais, além de ter uma tendência forte para produtos menos processados nessas escolhas do dia a dia, afirma Parker. Nesse cenário, o papel dos nutricionistas se torna cada vez mais relevante.
Esses profissionais são responsáveis por auxiliar seus pacientes a manterem práticas alimentares equilibradas e sustentáveis. Por meio da personalização das dietas, eles consideram fatores como rotina, nível de atividade física e objetivos específicos de cada indivíduo, garantindo orientações adequadas à realidade de cada pessoa.
Essa abordagem tende a ganhar ainda mais destaque no futuro, exigindo especialistas em genética, microbiota intestinal e metabolismo, além de compreender o estilo de vida e aspectos culturais, sociais e econômicos de cada ser ao elaborar um plano alimentar.
A atuação integrada com outros profissionais da saúde também será cada vez mais necessária. O nutricionista do futuro precisará trabalhar de forma interdisciplinar, contribuindo em equipes multiprofissionais voltadas à promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação.
Atendimentos totalmente on-line, aliados a ferramentas digitais como inteligência artificial, aplicativos de acompanhamento alimentar e análise de dados, já fazem parte da rotina profissional e tendem a se consolidar cada vez mais, exigindo familiaridade com inovação e recursos digitais.
E questões como segurança alimentar, combate à desinformação nutricional e sustentabilidade também farão parte do papel desse profissional, sendo indispensável ter ética, senso crítico e compromisso social.
Nesse contexto, a educação superior desempenha um papel fundamental na formação de especialistas que poderão orientar escolhas conscientes e contribuir para a construção de hábitos saudáveis e duradouros nas próximas gerações. Estude na Faculdade Alis e desenvolva as competências que o mercado de saúde exige.




